quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nossos filhos na guerra.

A que preço pagamos pela ganância de homens dito lideres de uma nação, que devido as suas ganâncias e ânsia por mais poder e controle, subjuga outras nações, entrando em conflitos e guerras, que geram sempre mais desentendimentos e por hora, sabemos que guerra só gera mais guerra, e nada mais, talvez seja isto que queiram, pelo jogo do poder tudo vale, não tem sequer nenhuma ética ou moral, a diferença é por eles aniquiladas, não querem as multiculturas, e como loucos desvairados fazem dos filhos da nação, marionetes de seus sistemas de guerra, engendrando neles a ideologia que diz “a serviço da nação” e o que ocorre é um genocídio, melhor, um fratricídio entre irmãos, que acobertados por tais ideologias, não percebem que pertence antes de mais nada a raça humana, assim em nome da “nação” mutilamos nossos filhos, fazendo para os que morrem “os heróis”da nação, e daqueles que voltam com os mais variados tipos de seqüelas pelas experiências “morrem” nestes efeitos, e infelizmente difícil voltar a viver uma vida vivida antes de uma guerra, tornando-os monstros que sobrevivem com as seqüelas e mortos aqueles que em prol da “nação” foi um dia pra guerra e não voltou para ver os filhos, mulher, família, amigos...assim deixamos omitir pelo “orgulho” nacional a nossa cegueira, que chega a nos causar repulsa pela guerra, e é natural que quando falamos da vida humana, se ainda temos a humanidade dentro de nós, tenhamos aversão a guerra.
Homens tolos aqueles que fazem dos seus filhos maquinas bitoladas prontas a leva-los ao campo de guerra pra matar seu irmão distante, e por causa de desentendimentos dos lideres das nações, tomamos o jugo para nós, e sei da lideranças que oprimem seu povo, e é a eles que devemos fazer com que prestem contas, e não aqueles que rodeados numa ideologia opressora, acaba por seguir as ordens de tais lideres, e a opressão não se encontra somente nos conflitos dos paises, vemos em nossas cidades, que por falta de chance, devido as nossas incoerências na hora de votar (chegando até a loucura do desinteresse político) acabamos por formas meninos de guerra que entram na vida criminal, ou na aceitação da violência silenciosa dos meios de comunicação, que forjam os nossos meninos a serem verdadeiros soldados da intolerância, do preconceitos de classes, racial, cultural, social no âmbito geral, e assim matamos muitos de nossos jovens devido as nossas irresponsabilidades, de nossa falta de consciência política, há muitos que perambulam como zumbis nas vielas das nossas negligencias, há muitos que no conforto de suas mansões, estão anestesiados ao lixo que oferecemos, e também matamos silenciosamente nossos meninos e meninas com a nossa educação efêmera, com conteúdos mecanicistas, que gera apenas falta de interesses e repulsa, aonde nós destinamos o futuro da humanidade, e o que estamos fazendo dos nossos meninos e meninas? É hora de pensar e sempre é hora pra isto!

Palavras domadas ou democratizadas pelos discursos dos “eus”.

Se hoje escrevo estas linhas com um pensamento direcionado a elas, de certa forma não é somente “eu” que vive a escrever, pois a experiência que aqui trago é uma conexão de mundos, no qual meu mundo entra em contato e relação constantes com o mundo do outro, e se escrevo isto os direitos do que eu escrevo é também dos outros “tus” assim não sacralizando quem as escreve, mas humanizando, desmistificando tal autoridade que na realidade é de muitos e não de apenas uma pessoas que hoje aqui escreve, e se as escrevo é porque quero manifestar meus pensamentos que se inclinam para tal assunto, ou seja, para a autenticidade dos escritos, ensaios, pesquisas sejam de um ou de vários.
Hoje em dia o que se tem é um discurso capital que culmina na deusalização do autor, sendo uma estratégia da industria cultural conseguir mais dinheiro, no entanto não desmerecendo que tece as linhas dos escritos, mas pensando a que fim ele escreve...