domingo, 10 de junho de 2012

Devaneios na chuva.


Devaneios na chuva. Um dia de chuva, alias uma chuva fraca, porem constante, é como nossos pensamentos que fluem em nosso ser, todo os dias paramos e pensamos sobre nossas vidas e como a temos vivido, sempre fazemos isso, para refletir sobre ela e analisar e encontrar algum sentido em tudo que vivemos, pensamos na morte, “a grande invenção da vida”, já diria Steve Jobs, percorremos em um dialogo com nossa consciência, analisamos os fatos vividos e o que podemos viver, e tudo isto depende de nossas decisões, sendo que esta pode afetar a nós e a outros que em nossa volta esta e que convive diretamente ou indiretamente, pois cada ação tomada há uma responsabilidade inevitável, por exemplo: se jogamos lixo em qualquer lugar onde não seja seu lugar adequado, por certo ocorrera algum dano para todo os viventes próximo de onde se colocou o lixo. Claro que há as ações positivas e que contribuem para o convívio natural e social, mas só expresso sobre a responsabilidade inevitável, é por que temos que ter a clareza de que por mais a ação ser mínima, há resultados muitos maiores que o agido, e se por acaso venho por a tona, é que isto me incomoda, pois não sou um ser que vive só, e se faço algo na minha vida, é por que eu convivo com o “tu”, e neste caso só há um sentido pra tudo que busco, pois há pessoas que trazem sentido em minha vida, e é real e intenso, já que uma vida de sentido só tem tal sentido, se existe motivadores que nos levam a fazer isto, e no meu caso, são as pessoas, e esta chuva me ensina muito, já que é ela em muitos casos que nos faz pensar, é até um símbolo, “lavando” nossas almas, trazendo alivio imediato, e também é alimento que nutre a natureza em geral, pois sem a água não haveria vida, e devido a seu atributo essencial, devemos preservar algo que nos faz bem não acha? Assim é as pessoas que amamos, ah!! Se todos soubesse da importância daqueles que nos traz o verdadeiro significado da vida...

domingo, 3 de junho de 2012

Critica a educaçao de fachada


A educação tóxica que cria o analfabeto funcional, com um ensino deficiente, abarca a exploração do homem pelo homem, e os opressores ainda ditam a moda do inferno e desde 1500 os verdadeiros ladrões seqüestraram os negros para os cativeiros da babilônia colonial, e hoje escravizam bolivianos na maquina de costura, são falsos moralistas protegidos pelas suas animalidades e como diz Eduardo do FC: “te querem pobre a analfabeto, pois os pobres não alfabetizados não questionam o ritmo abusivo das linhas de produção, não fiscalizam parlamentares e muito menos conseguem decifrar as raízes dos dramas que seqüestram a sua gente a gerações” . Criticar o sistema vigente só pelo simples criticar é um ato de idiotice, deve se criticar o sistema para dar voz aos sem voz, para que possamos ver a realidade além do que nos pintam, em buscas de melhorias, então a critica feita não deve ser só manifestação da indignação humana, isto é apenas o passo inicial e não se deve parar nela, deve colocar em ação os planos para a mudança (para melhor) do mundo, pois o mundo é grande, a gente é que o faz pequeno... e a educacao é a palavra chave. E deste modo, partimos com a pedagogia da autonomia de Paulo Freire que é um dialogo freireano com os docentes, dialogo de professor para professor, pondo a prova o ato docente, sua eticidade, seu comprometimento na formação de um aluno inquieto, consciente, tornando questionador de si e do mundo que o cerca, deste modo, encorajando os professores a uma educação humana, formadora e integral do ser humano, não apenas forjando os alunos para o “mercado de trabalho”, como também para sua vida e a vida humana da humanidade que transcorre na dinâmica do dia-a-dia, sendo um dialogo de comprometimento das ações educativas, que culmina numa tomada de posição progressista, cuja qual não se submete ao determinismo, ao fatalismo, pois sua ação é libertadora dos grilhões do conformismo atuante na educação tradicionalmente bancaria, pelo qual submete os alunos ao sistema de memorização e aceitação passiva dos conteúdos depositados pelo professor clássico e tradicional, e diante disto, cada linha lida na pedagogia da autonomia, é feita um choque de provocação aos professores, deixando-os deslocados, como estranho no ninho, fazendo-nos inquietar com nossa pratica de ensino, para que possamos verificar nossas ações educacionais, cuja a mudança das praticas educacionais é necessária para realizar uma educação eficaz e humana, devendo reconhecer os alunos inseridos dentro do processo educacional, na perspectiva de que lidamos com gente e não com coisas, e é deste modo que a pedagogia da autonomia vai clarificar nossas mentes para uma educação cuja finalidade é a formação transformadora que desenvolve educador e educandos.

sábado, 2 de junho de 2012

Discurso sobre o amor.


O amor é palavra que nao aprisiono, é sentimento que nao cabe num conceito, é razao que enobrece meu coracao, é o misterio diante de mim e que faz meu coracao sorrir, é passado guardado na memoria, é presente que passa por mim, é futuro com sabor de descoberta, é algo que na face de quem se ama, se mistura, se embala, com teor de causas, atos e atitudes, decidindo a realidade solida que persiste em fazer-me dizer: viver vale a pena!

domingo, 27 de maio de 2012

Um homem e seu exercito de pensamentos.

Um homem e seu exercito de pensamentos. Nas linhas tortas que o rumo desta vida quase sem previas do que possa ocorrer, o desatino e suas peripécias podem fazer suas marcas, no entanto o sangue que pulsa em nossas decisões, decide a trajetória que transcende qualquer explicação, já parou pra pensar que você nunca para de pensar? Pensamos, pois nossa essência exige este movimento real e intenso, que une a praticidade envolvida no resultado de uma batalha de um homem só e seu exercito de pensamentos, decidindo quais bandeiras astear em seu solo, muitas vezes em uma cadencia flutuante, como folhas de outono que caem no chão, amadurecemos, abdicamos de pensamentos no qual não estaríamos dispostos a dar prosseguimento em nossas vidas. Uma coisa é fato: a realidade é a única coisa que temos!! E o que importa neste exercício envolvido num oficio de continuar uma vida que contenha sentido, numa busca incessante de combustível para fazer a vida acontecer, é que não interessa o que a prisão de dogmas ditados em meio à multidão venha ditar, ou que o ceticismo venha alienar, mas o resultado de nossos pensamentos, que meio a arte de tecer sua própria liberdade, na autenticidade do que continua “escrito a mão” de nossas vivencias, meio no silencio, quase na escuridão, distante da multidão, dos holofotes que sempre nos cegam em vez de iluminar, nas luzes de velas, os pensamentos fluem em sua originalidade, não deixando de salientar os efeitos das pessoas e seus pensamentos que influem no nosso, raízes que nos afeta e não podemos ignorar, pois nenhum homem é uma ilha, somos muitos, como diz Humberto Gessinger “somos um exercito de um homem só”, nisto compartilho e incluo o exercito de pensamentos, no qual inunda nosso ser, podendo tornar-se aquilo que és, ou se afugentar em modelos sem nenhum esforço de originalidade, imbuído, anexado a mais um na multidão, por isso deve-se perceber a capacidade de pensar e sua potencialidade, lembrando que somos muito mais que pensamentos, também a riqueza do pensar só é possível se sentimos, vivemos e experenciamos esta existência partilhada em muitos exércitos de um homem só! E sem muita pressa, sem nenhuma formula exata e fechada, e muito menos uma receita pronta, que cada exército de pensamento que constituem na formação do homem seja capaz através de sua liderança, mostrar em gestos seus resultados, construindo sua vida de modo autentico e genuíno, pois só se vive uma vez. Eis aqui um homem e sua tropa, postos a defender uma vida autentica, real e intensa, e você como comanda seu exército de pensamentos?

domingo, 22 de abril de 2012

A pedagogia critica: a influencia do marxismo e da escola de Frankfurt na pedagogia de Paulo Freire.

Freire “bebe” nos pensamentos e idéias de Marx, onde este, percebe a historia como luta de classes, havendo duas classes: a burguesia e o proletariado. Sendo que a primeira oprime a outra, estabelecendo uma relação antagônica e de opressão, na qual o intuito do opressor é de subjugar o oprimido de acordo as suas necessidades de manutenção do poder que esta em suas mãos, acontecendo uma escravização do homem pelo homem. Freire soube muito bem tomara para si tal dissecação feita por Marx, e percebeu que a educação era um meio por onde o opressor agia, reprimindo a maioria em prol dos interesses burgueses, onde os alunos não aprendiam, mas que apenas assimilava, memorizava mecanicamente o que o professor repassava, sendo uma das características do que Paulo Freire denominou “educação bancaria”. Também vale a pena ressaltar que a dissecação do sistema capital do opressor, para Marx não era apenas desvelar o caráter verdadeiro da realidade histórica, mas toma-se conta de que na própria historia o oprimido não se resigna-se de forma pacifica, e o que há mesmo é uma luta de classes constante que reescreve os capítulos da historia, pois o sistema do opressor deixa falhas, já que o oprimido vai reivindicar seus direitos como homem e ser humano, como ocorreu na idade média onde o sistema feudal foi substituído aos poucos, através das lutas de conquistas dos burgueses através dos variados meios da ação humana (cultural, econômica, política, social), logo as mudanças são possíveis, dentro o qual o oprimido pode escrever novos capítulos da historia, angariando novos horizontes para a vida humana, e assim que Marx esperava, o oprimido tendo a esperança de que a mudança e a transformação é possível, fazendo pensar no atual sistema vigente, o sistema capitalista burguês, e nos conflitos que é estabelecido pelo antagonismo deste sistema, sendo que para a manutenção e “sobrevivência” continua do sistema, ele se nutre da exploração do opressor em seus variados meios, principalmente o econômico que serve de base para a esteira da exploração do homem pelo homem. E se o oprimido se vê em ta; situação de opressão, percebe que a mudança só é possível se estiverem conscientes para tal mudança, pois ninguém mudará pelos oprimidos, não haverá nenhum “salvador”ou herói que salvara sobre o jugo do opressor, se faz necessário a união do proletariado, buscando conhecer a alienação que a burguesia submeteu a classe oprimida, no qual a historia ensinada pelos burgueses como “fatalista”, destinada, não é de fato assim, mas que ela é feita de mudança e a chave para mudança esta na decisão do oprimido de romper com o sistema opressor, surgindo um novo sistema, Marx chama de comunismo, sistema que o homem não subjuga outro homem, mas se igualam no mesmo nível, tendo dignidade a todos. Freire vê este aspecto histórico de mudança, tendo uma ótica para um nova concepção de educação, a educação emancipadora, que ao contrario da bancaria, liberta os homens do sistema servil, opressor, sendo necessário combater através do “bom combate” a educação bancaria, rumando para uma educação que integra o homem em sua inteireza, assim libertando em vez de alienar, expondo em vez de impor, tornando mais dinâmico um ensino que priva pela dignidade e direitos do homem a serem tratados como seres humanos, e Freire percebe que a mudança só é possível se mudado os fundamentos e pilares que sustentam a sociedade, ou seja, a educação. A escola de Frankfurt também corrobora com Marx, estabelecendo uma critica ao sistema vigente do homem de ser e agir, críticos que vinculam suas criticas em prol da mudança, alertando os homens sobre o “progresso”cientifico e dos frutos da razão instrumental, como a industria cultural, e Freire toma conta deste fato, onde os meios opressores querem seres humanos alienados, mais distante do que poderia ser em sua autenticidade e seus pensamentos são influenciados pelas linhas de pensamento tanto de Marx, quanto de seus realçadores, os da escola de Frankfurt, que tomam a dimensão de sua criticidade para o âmbito da razão instrumental e dos seus efeitos como a industria cultural. Freire estabelece uma critica ao sistema educacional vigente, o “bancário” pois a opressão se insta-la neste tipo de concepção educacional, e Freire trata o ser humano de modo igual, todos tendo a chance de construir uma existência autentica, e por isso a educação que tanto defende, deve ser a educação emancipadora, a educação que faz com que os homens sejam criador de suas próprias historias, com toda potencia humana desenvolvida de maneira igual, portanto este tipo de educação privaria por homens que adentra na realidade vivida de modo concatenado, atento, onde outro homem não consegue subjugar o outro, por que ambos tem a mesma instrução educacional, assim criando um vinculo de relação mais humana e digna, e Paulo é um educador que pensa as condições de ensino, dando para perceber em seus escritos, que há influencias de Marx e dos da escola de Frankfurt.

sábado, 17 de março de 2012

Cantico de dionisio destinada as mulheres.

Escreva o necessario e diga a verdade, considere os rumos, desate o nó, faça seu recalque, deslize em suas memorias, considere sua atitude e consequencia, viva, dance, busque, tente e seja o mais real e sensato na vida...saber todo mundo sabe, querer todo mundo quer, é mais facil tecer palavras do que fazer...pense, aja, seja, ame, cante e diga que a vida pode ser uma melodia com suingue saboroso, mesmo em saudade, sentir que esta viva, e poder dizer: amo minha vida, minhas escolhas!

quarta-feira, 7 de março de 2012

A linguagem e seu manifesto.

A linguagem é a expressão do mundo experênciada, sendo o mundo o berço de significações, sentido de todos sentidos e o solo de todos os pensamentos, assim o sentido surge da relação do sujeito falante com o mundo, porem a construção tradicional de conceitos tendiam a acreditar que seria possível descrever o mundo por idéias fixas exatas, com linguagem puras, sendo uma palavra, ou um nome correspondente a cada objeto (sendo algo exterior), idéia, porem isto não é possível já que o mundo não é (somente) aquilo que eu penso, mas aquilo que vivo, no qual comunico, tendo a palavra como expressão, sendo sempre significativa, logo não podendo ser reduzida como linguagem pura, o mundo existe antes mesmo das nossas analises e reflexões, sendo ela a fonte de todos os nossos pensamentos e de todas a nossas percepções , já que para alcançar o verdadeiro sentido do mundo, não devemos ater as analises e deixar reflexão se findar nela com uma linguagem “pura”, pois a reflexão é acontecimento, manifestando com verdadeira criação em que o mundo é dado ao sujeito (já que não é construção de conceitos), constituindo na leitura fenomenológica a concepção de que o sujeito e o objeto não pode ser dissociado, ou seja, o mundo e eu não pode ser separado, (por exemplo a questão de quando falamos a palavra céu, não esta somente no mundo, esta também em mim) e também não podemos reduzi-la a uma concepção cientifica, pois escapa a ela e ao meio da linguagem pura o conteúdo geral do mundo (o mundo dos fenômenos) , já que ele é algo vivo e que não pode ser congelado no tempo, para ser conceituado, o mundo é reduzido, assim aquilo que nos passa despercebido com a linguagem pura, ou seja aquilo que não é refletido, se faz necessário para que seja então alcançado (refletir o irrefletido), nisto vemos de certa forma uma critica ao pensamento kantiano, que limita a linguagem e as suas formas de expressão, diminuindo as potencialidades de expressar a vida de maneira mais rica e intensa.
Portanto a linguagem tem uma dimensão expressiva, cria novas significações, revelando o modo de ser do sujeito no mundo e com os outros, tomando consciência do mundo, participando das coisas que se vê, iniciando um conhecimento da realidade através da linguagem, pois linguagem é uma realidade falante que a cada instante se inova, não sendo um sistema fechado, assim tendo a relação da palavra e corpo, como abertura para o mundo, desvelando, traduzindo o mundo fenomênico na sua existência concreta, pois isto só é possível com o contato direto com o mundo, retornando ao mundo da experiência,ao mundo da vida, assim descrevendo as coisas do mundo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Dos Pré-socráticos aos Sofistas

Os pré-socráticos, no qual podemos denominar de um conjunto dos primeiros pensadores da filosofia grega, se caracteriza por encontrar pela via racional, um dos problemas mais contundentes e enigmáticos da vida, que é o da origem e essência do mundo e de tudo que existe. Os primeiros filósofos se perguntavam sobre uma realidade fundamental do universo, ou seja, uma realidade originaria, dando origem a tudo que existe e também subsistência a todas elas e cabendo ser o Omega (fim) de tudo, assim se questionando sobre a phisis, a arché, observou tudo a sua volta e chegaram a uma resposta, no entanto cada um, através da observação e provavelmente do ambiente ao qual estavam inseridos chegaram com respostas sobre o sustentáculo de tudo, pôr cada uma de modo particular, a começar pelos milesianos, tales o primeiro filosofo nos irá propor que tudo prove da água, seu discípulo Anaximandro irá refutar seu mestre dizendo que a água já é derivada e que a arché é o aperion o ilimitado e que a transformação de tudo começa pela injustiça e termina pela justiça no qual irá compensar toda a injustiça ocorrida durante o tempo de existência. Anaxímenes nos propõem uma nova idéia em relação à phisis, sendo a arché o ar, assim colocado como algo definido e ao mesmo tempo ilimitado conciliando a tentativa dos dois primeiros pensadores e de forma mais lógica que seu mestre nos propõe a causa de todas as coisas pela rarefação e pela condensação, sendo que pela rarefação se originara o fogo e a condensação a água, a terra e assim sucessivamente toda a matéria sólida. Empédocles outro pré-socrático irá fazer uma síntese das idéias acima, posto que as coisas não derivem apenas de um, mas de quatro elementos que eram a água, ar, terra e fogo. Pitágoras colocará a origem de tudo, não provindo de um principio material e sim do numero, sendo que este fundamento não se toca, mas intuído pela nossa inteligência, posto o filosofo a observar através da musica que os sons diferentes das cordas de um instrumento de corda se devem aos seus cumprimentos e a suas grossuras, assim tendo uma harmonia e no que se pode pensar o porquê essa tese pitagorica revolucionou o modo de pensar, pois se os números governam a musica, logicamente ela estaria por trás de todas as coisas, assim promovendo uma ordem (cosmos), desse modo ele foi o primeiro pensador a colocar as coisas materiais na dependência de algo imaterial.
Heráclito, da mesma escola dos jônios, irá propor que tudo é um constante devir, e para ele a arché é o fogo, pois este se encontra em constante transformação, e sendo assim também as demais coisas, sendo que a única coisa que não muda é que tudo muda, e a única coisa que é ilusão é o imóvel, Parmênides nos irá propor o contrario de que a única ilusão é o movimento, ele de certa forma irá revolucionar o modo de pensar, pois os demais pré-socráticos (assim dentro desta breve reflexão) haviam pesquisado a respeito do cosmos e de seu principio originário, agora o foco deste filosofo esta no caminho para se chegar ao saber, e através deste ele nos ira propor que só existe o ser, sendo este idêntico a si mesmo, imóvel, atemporal. Heráclito e Parmênides são discutidos na corrente filosófica até hoje, pois nos deixa um legado muito rico. O que também se pode ressaltar é que o mundo visível serviu como ponto de partida para as primeiras indagações filosóficas, posto a importância do conhecimento. No entanto no século V a política exigirá que a democracia (época de ouro deste sistema) então vigente na polis, faca com que os polites tenham a arte de convencer os cidadãos, pois a persuasão faria toda a diferença. Os sofistas entram em cena, mudando o foco da filosofia, da natureza para antropologia, sendo que a busca do conhecimento da verdade não é mais a meta, passando a ser a retórica, o convencimento, a arte da linguagem o predomínio dos sofistas, pois para eles não existia uma verdade absoluta, dando importância ao mundo sensível, tratarão de ensinar os cidadãos em troca de dinheiro, pois a retórica tinha o poder de dar gloria, fama, aplausos e nisto se funda todo trabalho sofista, e estes receberão muitas criticas dos filósofos contemporâneos como Sócrates, definindo a retórica sofista como uma ação sem rigor, assim diz Fernanda Cury (Sócrates, 2006, pg. 39):


“Para substituir a justiça, a ciência filosófica que conhece a própria idéia de bem (...) usam a retórica (...), mas não conhecem o objeto em si e por si mesmos, não os conhecem de maneira essencial, não são capazes de relacionar cada um dos seus fenômenos a uma causalidade e dar assim a razão, o logos do corpo e da alma”. (Coleção iluminados da humanidade)


Assim os sofistas, os primeiros professores romperam com a busca conhecimento absoluto, introduzindo na filosofia a questão do relativismo do saber. Para eles o conhecimento se constrói na perspectiva pessoal de cada individuo. Os principais sofistas de grande nome desta época são Protágoras e Gorgias, este nega todo tipo de verdade objetivo, sendo que a mente chega a resultados diferentes da realidade, o que também se vê é que esta época é propicia para os sofistas, mestres da retórica, o convencimento se torna fundamental para o rumo da polis. De certa forma estes oradores profissionais, faziam com que houvesse manipulação através do convencimento, corrompendo todo o sistema democrático, por isso Sócrates e Platão irão combater o sistema sofista, considerando estes como falsos sábios, em troca de dinheiro ensina a arte da linguagem, a peso de ouro, não tanto a virtude, mas sim, muito mais, a virtude da palavra, sem base racional.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Porque a sabedoria é o conhecimento das causas?

Porque é na sabedoria que encontramos as causas, não uma causa aparente que deixa duvidas, que não esclarece a verdade, ao contrario é a causa por ela mesma, que não deixa no caminho percorrido duvidas, e encontramos na sabedoria o saber supremo, firmando o conhecimento e si mesmo, sendo na sabedoria que as outras ciências adquirem sua busca. A sabedoria tem a realidade da realidade no seu âmago e assim detêm o saber das causas primeiras que deriva toda a realidade, enquanto as ciências focam em um determinado ramo empírico, a visão da sabedoria é um todo e não parte (como cabe de interesse as variadas ciências) desse todo, porque sabe onde é o ponto de partida (ou causa), logo saberá dos meios e fins no qual se destina a trajetória da realidade.

Porque a filosofia pode ser considerada a ciência (ou conhecimento) da verdade?
Porque ela buscará o que as outras ciências e formas de conhecimento ainda não buscou, aperfeiçoando cada vez mais para esclarecer, entender e decifrar enigmas que outras ciências não teve ousadia (até então) de buscar (devido ao limite da própria ciências particulares que enxergam no horizonte um fim, enquanto para o olhar filosófico este mesmo horizonte é sempre o ponto de partida de onde se parou), pois a filosofia tem o papel de desbanalizar o banal, saindo das verdades aparentes (crenças e opiniões) e indo para alem do proposto pelas demais formas de conhecer, buscando o fundamento que condiciona a realidade em si, ou seja a verdade, sendo rigidamente buscada pelas perguntas que permeiam a inquietude do pensador. Um exemplo é a medicina que cuida do corpo doente, que estudando os porquês das doenças tem por finalidade a busca do tratamento e isso basta para sua linha de investigação, agora no campo da filosofia é uma olhar alem do que essa ciência (medicina) vê, buscando o que é o ser, o sentido que envolve sua vida psíquica, corporal, existencial...ou seja, percorre todo caminho e não uma parte dela somente, como faz as demais ciências, sendo a pesquisa filosófica mais demorada ante as questões que cercam as perguntas.

Porque Aristóteles considera a filosofia a ciência do ser?
Ela é para Aristóteles a ciência das causas, pois é a única que estuda o ser enquanto ser, que reformula a noção do ser, sendo o ser análogo, dotado de diferentes sentidos, que concerne as varias categorias por ele proposto, sendo a filosofia a única capaz de desbravar o ser em sua totalidade dito de varias maneiras, e essa variedade encontra-se completo no conhecimento filosófico que tem único e exclusivamente o objetivo de conhecer.

O que significa dizer que “o ser tem muitos significados”?
Significa que o ser a partir do conhecimento sensível sempre mostra o individual e o concreto, de forma indutiva onde os conceitos não são “idéias transcendentes”e sim um fundamento que simplifica determinada categoria de ser dentro da realidade que encontra-se num único mundo (contribuindo e resolvendo as lacunas deixados pelos filósofos antigos até Platão) e salvando a genuinidade de cada ser, partindo do conceito universal, surgindo uma atividade intelectual para a particularidade das variáveis dos seres, classificando de maneira ampla os detalhes de cada ser.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Refletindo a Ideologia alemã de Marx. (Breve reflexão)


Tudo que encontramos ao redor não é algo eterno e sim produto da produção e do estado social, e que as idéias mudam se a materialidade envolto a cada momento histórico mude, como por exemplo a América de hoje com a de 500 anos atrás onde as cidades mudaram, a predominância econômica, os escravos...(devido ao dado momento histórico).
Os problemas filosóficos acabam se reduzindo os fatos empíricos, onde o caminho se faz na terra, no agora, como ponto de partida e não começando no céu, no imaginário. Sendo agricultura, comercio e a indústria o dínamo para que as ciências caminhem, pois as finalidades dos pressupostos científicos caminham para os meios de produção e consumo, e o mundo que vemos é a criação material do homem que modifica a natureza a todo instante e isto é o que distingue o homem dos demais seres naturais, dessa ousadia, desse inconformismo que aos poucos o homem transforma e aglomera, e quando dois querem a mesma coisa, o conflito se instala, tanto macro como micro mudanças, modificando todo ao redor, reambientando, colocando nome aos bois, e caracterizando qual é a regra do jogo social imposto pelo novo fenômeno social.
Sendo a consciência a aposteori , o clímax só é possível com as palavras que servem de ponte para inferência, e que só subsiste enquanto o ser é social.
E a divisão do trabalho começa na origem da propriedade tribal, com a divisão de sexo, depois pelas peripécias físicas (resistência, forca) e neste momento a consciência trabalha para necessidade básica da tribo. Em um devido tempo a consciência aguça de modo preponderante fluindo para alem do que se vê (surge a filosofia, teologia e moral) e também a distinção entre opressor e oprimido (que surge dentro do contexto ideológico) e a mudança na vida produtiva ocorre, e a desigualdade é visível.
Um detêm a propriedade, outro acata as ordens de um jogo novo ate então, e como diz Rousseau que o inicio da sociedade e o fundador foi aquele que cercou determinado território e disse “isso é meu!”e com toda certeza pessoas humildes foram enganadas por palavras fantasiosas que ludibriou suas mentes e fez da desigualdade imperador.
No entanto em um determinado momento, o oprimido “acorda” e exige seus direitos, assim a luta de classes dando formas a historicidade de um dado momento.
No comunismo a produção é controlada, as classes são iguais (e portanto não existe classes) e que se confundem os diferentes num jogo harmonioso, reduzindo a lei da oferta e procura a nulidade, e que o capitalismo é a individualização atuando sobre outras individualidades (como banquetes de hipócritas) e a mudança ocorre quando a massa faca com que aja luta de classes (inegavelmente), assim abalando o sistema desigual e favorecendo um equilíbrio de classes, que só é possível no comunismo, porem só sendo realizável se todos conhecerem a realidade do materialismo histórico, não deixando se levar por falsas representações da consciência alheia.
Assim a mudança pratica só é possível uma revolução com base na realidade, que destrói ideologias fundadas no consciente, fazendo com que a transformação seja concreta e que há lugar, desde que aja movimento de transformação no agir.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As lutas de classes

O que Marx mostra na historia é de que ela só ocorre devido a um grande acontecimento, ou melhor dizendo, a uma luta de classes, o grito dos oprimidos contra a soberania do explorador.
No sistema capitalista não é diferente e como a própria historia se tornando um movimento abrupto, inconstante dependente do calor do momento histórico que é o estopim da dominação, assim o capitalismo antes de tudo teve que gritar ao seu opressor feudal, pois na época do sistema feudalista era a primazia e o capitalismo apenas gatos pingados de burgos que queriam a liberdade de produzir e por conseqüência consumir.
O feudalismo de certa forma mascarava a exploração dos senhores e servos, com o objetivo de proteger o vassalo e que toda moral da idade media transparece entre servir o senhor e que os sofrimentos serão recompensados em um futuro vindouro. E com isso o crescimento era abortivo neste sistema e que o ar rural asfixiava o pequenos burgos que queriam uma mudança capaz de fazer com que houvesse caminhos para que todos tivessem o direito de auferir lucro, desde que se tenha concorrência, que mostre a todos quem será mais cedo ou mais tarde o opressor e o oprimido, e assim o nascente capitalismo mostra sem nenhum receio de que a exploração é posta sem mascaras e que só conseguiram explorar aquele que saiba multiplicar os meios e que se faca com que a massa aceite o que ele impõem.
O capitalismo derrubará o então asfixiado sistema feudal que não resistira a ideologia burguesa de desenvolvimento, onde a concorrência é selvagem e que a realidade distingue o burguês do proletariado. A mudança das cidades, o êxodo dos camponeses para o progresso urbano, as grandes navegações, novos consumidores, a interdependência dos paises, o consumismo sem precedentes, são sintomas do recém senhor: o capitalismo.
Postos em pratos limpos que a luta entre os pequenos burgueses e os senhores feudais, os burgos venceram agora a dominação é outra, o que antes não tinha voz, agora é senhor, o opressor, o que dita as regras e no lado oposto o proletariado que presta serviços aos detentores dos meios de produção e o que irá fazer com que aja a diferença é a desigualdade de distribuição do valor, do capital, auferido na produção por mãos distintas pois o detentor dos meios de produção irá claramente explorar a mão de obra e sendo que o proletariado aceita, pelo fato de que o contingente de sua classe é massificante, assim a mais valia é imposto e que a lei do mercado, da oferta e procura resume o jogo capitalista.
No entanto como no decorrer da historia, as lutas de classes não cessam, o proletariado luta cotidianamente pelos seus direitos, o oprimido buscando maior flexibilidade e que há dois caminhos: continua imposição dos burgueses ou igualdade entre as classes. Isso pode até soar como utopia, mas não é, pois a historia não é constante e que ela muda no decorrer das lutas entre classes étnicas, sexual, econômica, cultural e política, porem só é possível a mudança com audácia, conhecimento e persistência, porque revoluções são sintomas patológicos que nos mostra uma tentativa brusca de forjar o que só pode moldar com as circunstancias e que assim é que se faz historia.
Marx nos mostra que a necessidade faz com que o pensamento surja para solucionar o problema, ou seja, primeiro a realidade, depois o pensar, e que a sociedade é caracterizada por uma determinada organização das relações de produção. A partir deste dado momento em que a relação se estabelece, há disputas de interesses materiais e assim se constrói a historia nesse constante conflito.
Os valores se adequam a necessidade material e que as ideologias são postas contrastando muitas vezes com a realidade que o dilapida, como exemplo o socialismo utópico do real, que se diferenciou no dia-a-dia na Rússia (URSS) com o pano de fundo socialista onde o proletariado estava no poder, no entanto uma realidade antagônica, de contradição, onde o líder oprimia em nome da manutenção do poder e da garantia social. Acabou com as igrejas, mas os lideres soviéticos se fizeram deuses, acabou com liderança monárquica porem o cheiro continuou o mesmo, só mudando o uniforme e o proletariado? Este se instrui a até o comando de Lênin o socialismo era possível, depois de sua morte Stalin a fez do seu modo.
Isso é um exemplo de uma idéia que não foi levada fielmente e que a realidade fez das idéias sociais um forjamento abrupto, porem Marx ele sabia que uma mudança se exige tempo, sabendo dissecar o capitalismo, mostrando com ele funcionava (e funciona) e nos dando rotas para que (de acordo com a historia que é a luta de classes) a mudança fosse para melhor, mas não soubemos utilizar as idéias marxista da maneira certa e que nos cabe aliar o bom do capitalismo com o ideário marxista.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Refletindo sobre o mito.

Acho de suma importância iniciara reflexao por Hesíodo, pois ele tenta explicar as tarefas agrícolas, mostrando cada fenômeno, cada acontecimento sendo comandada pelos deuses, como ponto de referencia para o cotidiano, para as tarefas diárias, explicando de maneira mágica os fenômenos, colocando o ser humano apenas a submeter a esta explicativa, ou melhor, dizendo: as resoluções das respostas míticas. Enquanto Platão usa o mito como metáfora da condição humana, focando a importância do conhecimento filosófico, superando a ignorância. Na alegoria da caverna o mito (reforçando o que já foi dito) é apenas um meio para explicar o objetivo, que busca a distinção entre o mundo sensível, do mundo inteligível, sendo o mundo sensível como a caverna, onde os prisioneiros (citado por Sócrates no dialogo com Glauco), vivem acorrentados e imóveis, não podendo se mexer e nem virar a cabeça, tendo por realidade as sombras projetadas no fundo da caverna, tomando aquilo por realidade, no entanto eles não sabem que é apenas ilusão e assim vivem na ignorância, enquanto o mundo inteligível se encontra fora da caverna e só descobrem o engano quando são libertos(não todos) da prisão e sobem para o mundo verdadeiro, iluminado pelo sol(a causa) conhecendo a realidade gradualmente. No entanto este ser liberto recorda da sua primeira morada e lembra dos que ficaram se alegrando do que conheceu e lamentando pelos que ficou, e assim se segue a explicação de Sócrates a Glauco. E sou posto a pensar que a filosofia nascente, como se pode notar no mito da caverna, Platão usa o mito de um modo diferente de Hesíodo, ou seja, sem ser pelos caminhos da teofania, da revelação, o filosofo atinge a idade da razão, uma maturidade em relação ao mito, assim não seguindo pela sugestão, pela hipnose, pela fé e sim por racionalidade, tendo o mito apenas como metáfora, símbolo, imagem pelo o qual se pos a pensar sobre “os mundos” de sua tese, enquanto Hesíodo “prende” o homem as crenças e superstições, colocando o ser numa situação de subserviência.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Manifesto nos limites do sofrimento canino.

Há uma problemática que traz um grande problema que afeta a todos nós, que é o abandono de animais.
Se acharmos que esse problema não é nosso, então agimos com mesquinhez, porque é um problema social e que envolve a todos, que caminha infelizmente com a nossa falta de inconsciência diante da dor dos animais, sendo que eles sofrem no silencio e não há ninguém que os defenda? Chega de hipocrisia, é hora de no mínimo se conscientizar para se sensibilizar, e depois agir, já que depois de reconhecido o problema, deve ir em busca de uma solução, ou sendo necessário amenizar o sofrimento dos animais que tem a capacidade de sentir e ser sentido.
Os benefícios que um animal traz a vida humana são muitas e a eles devemos se mover em prol de uma vida que vai alem da sobrevivência (não fazendo apologia aos excessos), porque não é só de alimentação e moradia que eles necessitam, vai alem disto, como carinho e dedicação, e bem sei que esse carinho será retribuído, movendo o mundo animal e humano (que difere apenas na capacidade racional) então vamos ao problema!

O abandono.
A origem do sofrimento animal, principalmente visível nos cães de rua (é neles que focarei) é a falta de consciência do dono sobre as necessidades fisiológicas do bicho, tendo a crença e opiniões como guia (ou seja, a ignorância), assim não buscando o conhecimento sobre o dia-a-dia do animal, achando que o cão tem síndrome “Peter pan”, ou seja, nunca vai crescer, e depois que cresce... Ou achar que qualquer lugar é lugar para o animal dormir, achando que nunca vai ter necessidade de um ambiente propicio para viver (habitat), alem dos maus tratos que o bichinho recebe, achando que esse é o meio de educar um animal e das precariedades de subsistência em terrenos baldios e por fim nas ruas, sendo este o fim de um animal que não teve sorte de ter um dono consciente.

Solução de uma parte do problema: consciência.
E é esta conscientização que soluciona uma parte do problema, cabendo por total responsabilidade ao dono, e se não garantir uma vida com condições mínimas ao animal, ele deve ser punido, mas como puni-lo se a sociedade hoje encontra alheia a causa dos cães?
A solução é unir aqueles que se sensibiliza com a causa dos cães abandonados e conhecer a realidade local, percebendo a realidade do problema e buscar meios de sanar e indo na busca do saber das condições que um animal deveria viver, já que é um animal domestico que necessita da tutela humana.
Sendo compreendido a realidade, o segundo passo é planejar, analisar, e para o custo inicial (que vai da boa vontade) deve envolver palestras de conscientização nas escolas e também na sociedade em si, informando os transeuntes com panfletos, mas você poderia me dizer que isto gera gasto, e sei que gera, mas relevante a mais este problema a questão é: como engendrar dinheiro para que isso seja realizável?

Gastos e como sana-las.
Primeiro que deve ter um grupo (se não tem precisa formar) que auxilie a s.o.s (que já existe em sertãozinho) e buscar parcerias com as empresas e comércios que queiram e que se interessam pela causa, e no meio social, o bazar seria o mais acessível, alem de possíveis eventos (no qual o grupo participa e prol da causa), e nisso teria um caixa responsável pelo dinheiro arrecadado ou para maior segurança o deposito na conta da ONG (s.o.s).


Parte dois: efeito do abandono e a dificuldade da adoção.

Além da condição em que vivem a mercê da sorte, há uma serie de fatores que dificulta a adoção desses cãezinhos sem dono (alem da opção pelos novinhos, deixando os velhinhos sem nenhuma consideração, alastrando o sintoma preconceituoso), como o aumento dos cachorros que nascem no relento das vielas que se junta com os abandonados. E no meio deste contingente a única solução que o governo dá é a castração, porem não resolve o problema dos que vivem na rua, que precisaria de um lugar para morar, (sem considerar aqueles que têm donos, mas vivem como se não tivessem), pois do modo em que estão jogados pela sociedade não dá, porque não há tratamento adequado (vacinação, alimentação, banho, etc.). Sendo supervisionado por um responsável que saiba cuidar.

Uma possível solução.
Seria necessário (além da infra-estrutura que a S.O.S oferece, mas que não tem lugar para abrigar tantos cães) ir e busca de um terreno que possa ser doado, depois de conseguido construir as casinhas ou um lugar cercado dentro da propriedade (nisso a S.O.S pode fazer penso eu) e caso precise dos materiais, um programa (campanha) de doação seria necessário, assim como todo sistema de alimentação, cuidados higiênicos e manutenção do local, que gira em torno da boa vontade daqueles que acreditam ser possível a mudança.
Agora isto só é possível se estiverem aptos e empenhados a tal empenho, que exige esforço e dedicação, tendo que potencializar os meios dinâmicos, para que (no mínimo) amenize o sofrimento dos cães de rua. E assim se conclui estas idéias (que além do papel é preciso por em pratica, caso contrario é rios de tintas são em vão) que parte da conscientização, auxiliando a ONG já existente, assim mobilizando a sociedade, constituindo essas bases na mudança, unindo forcas que são primordiais para o desfecho dos ideais que giram em prol dos cães.

Sem mais.
Rafael Rosa

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Breve reflexão sobre a mulher e a busca da sua identidade.

Dentro desta brevidade que não pode deixar de ser ressaltada e sim refletida e se possível debatida, por via encontramos-nos em um solo ainda onde os fundamentos estão aparecendo, que fundamentos são este? A subjetividade feminina.
Durante séculos o que se predominou e ainda predomina é uma cultura patriarcal, onde o homem é o responsável pelas principais atividades cotidianas que envolve as macro atividades (política, cultura, economia, o social, etc.) e as micros atividades que apesar dos atos ser realizado pelo ser feminino, o que impera são as ordem masculinas, machista não acha? Pode ser, mas se quisermos mostrar a realidade e seus porquês, não devemos esconder nada debaixo do tapete, devemos realçar toda forma expressa na historia humana, onde o patriarcal sempre ditou sua ditadura, melhor dizendo, ditadura machista.
Em tudo que cheira estrutura organizadora do mundo, de fato leva-nos a sempre caminhar com as normas de homens e não porque as mulheres? A pluralidade nunca foi bem vista aos olhos de sectários, pois o domínio e o interesse de minorias ainda impera, promulgando os preconceitos a massa, e estas aceitando e acatando o que lhe és dito.
O homem em toda sua estrutura histórica, sempre usurpou e deturpou o sexo feminino, destinando as mulheres atividades secundarias, sendo que também, as mulheres deixaram as premissas masculinas darem rédeas as situações humanas, raro encontra-se dentro do processo histórico, mulheres que se destacaram nas diversas atividades humanas, como a filosofia, a política, os meios culturais.
Porem cenário cotidiano, ao qual vivenciamos, a ruptura de tais concepções sobre qual é o papel da mulher na sociedade tem ampliado e transformado, pois a voz feminina ecoa aos quatro cantos do mundo e cobra o que é de direito: estar em pé de igualdade com o homem nas diversas atividades humanas. O silencio e as omissões são correntes que há tempo se afrouxaram e se quebraram, graças as lutas femininas pelos seus direitos.
Mas ainda hoje, os homens tentam ou ainda não entenderam, calar e reprimir a liberdade feminina, isso é explicito nos preconceitos aos quais as mulheres sempre tiveram que enfrentar, além da repressão violenta (seja velada ou declarada) onde as mulheres são objetos do desejo masculino, fazendo-as se expor aos riscos de saúde para adentrar no perfil do imaginário masculino (a moda é um exemplo), também nas questões que se insere aos relacionamentos, onde a mulher muitas vezes é tida como objeto de posse, aonde como uma espécie rara, que só pertence a um único “dono”, no qual não se respeita, ou objeto que você usa e joga fora depois de ter prazer.
Entretanto a conclusão que se deve chegar é de que o homem nunca compreendeu o muno feminino, pois sempre o reprimiu e sua opressão é medo, pois na verdade nós homens sempre tememos sobre a potencia da mulher de ser, na tentativa de escraviza-las perdemos nossa oportunidade de partilhar um mundo mais rico, com maior sentido e clareza, por isso cada passo conquistado pelas mulheres é uma luta, já que ainda resistimos a abertura aos direito a todos sem exceção, afinal, conseguiremos e alcançaremos a visão de que o homem e a mulher tem as mesmas possibilidades existenciais?

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A dor me destrói ou me construo a partir dela?

De fato como se por diante de nós quando a ansiedade nos aprisiona e sentimos asfixiados? É possível estarmos em nós mesmos quando a melancolia toma conta? Esta se da de forma passional e de certa forma coage o ser com uma violência velada que faz com que o ser se extasie e não veja o que realmente deveria ver: o amor próprio! Este não querer ou se ausentar de si pelos calmantes é a forma mais sincera de todas as mentiras que o ser pode mentir para si próprio, anseia a busca de si, mas pelo desespero faz o caminho oposto, assim se afastando de si e de tudo que faz sentido e que traz o verdadeiro significado do coração. A melancolia é uma forma destruidora da nossa essência, o ser é tomado por tamanha tristeza, medo e desesperança, mas esta a sofrer pela coisa certa? Não! Pois o há sofrimentos que nos amadurecem e que em muitos casos não são vistos pela ótica certa e acabam por deturpar todo aprendizado e há sofrimento que construímos dentro de nos em devaneios tolos que não tem nenhum fundamento com a realidade, nos fazendo contradizer nossos sonhos e projetos, achando que tudo acabou, confundindo o começo com o fim e temendo coisas que não passa de moinhos de ventos envoltos em pensamentos tirano, e é ai onde muitos não se encontram e acham que anestésicos ajudaram a encontrar a realidade, mero engano, e sábio é aquele que acordar e ver que tudo isto não passa de cenas fictícias de uma mente que tem sempre a finalidade de proteger, mas que não consegue se ajudar, pois suas decisões parece confusas.
Somos tão criativos que criamos problemas aonde não existe, somos suaves no tempo de calma, mas somos tiranos conosco mesmo quando olhamos para o céu e tomamos a previa de dizer que irá vir uma tempestade, com trovoes e relâmpagos, e a partir daí sofremos por algo que não aconteceu ou que nunca vai acontecer, perdemos a paz, achando que fazendo uma vigília insana e punitiva, maltratando o coração seremos capazes de amenizar o que de fato nem sabemos se chegará (vãos pensamentos e inúteis e infrutíferos para a construção da nossa identidade!), se deixar o pensamento se organizar verás que nuvens escuras não são sinais de tempestades e sim chuvas que nutre nossas almas e não há o que temer, pois o bom de viver é estar vivo e isto já é meio caminho andado, só basta amar-se, sem medo de ser feliz, e olhe a sua volta, respire sinta seu ser tentando se harmonizar no caos, e veja que não há aquilo que o pensamento imaginou, veja as possibilidades de se encontrar, olhe para os amigos, para sua família, para as pessoas que sempre vão te amar com um amor sincero sempre (o coração) a tua espera ( eu rsrs) na encruzilhada das tuas escolhas e veja que não há perigo que te possa parar, pois você é bem mais que uma escrava de preocupações que na realidade só permeiam a consciência e que te priva de olhar a realidade, como suas sobrinhas que sorri para ti, seus irmãos que não desistem de atuar no palco da existência, e de uma mãe que esta sempre a amar e de amigos que são verdadeiros e sinceros, já dizia o mestre dos mestre que se preocupar com amanha é inútil, pois só basta a cada dia os problemas que necessita ser resolvidos.
E descobrimos “nós” (seu eu) quando olhamos no espelho e queremos ver nossa própria face, assim é um olhar para um amigo, pessoas que amamos e que logo nos ama, pois é neles que nos conhecemos, pois eles de certa forma é o nosso outro “eu”, assim somos convidados para sofrer pela coisa certa e que tem fundamentos que visa o crescimento de todos, logo não deixando a imaginação (preocupações, alias pré - ocupações, se antecipar por algo que não existe) administra o coração.
Não se exile de si próprio, não se feche para o amor que jorra em teu peito, confie em si e não tema, pois o temor é desnecessário para aquele que enxerga a realidade e vê que o sonho é possível e que nada e ninguém no mundo pode fazer com que você desista e veja que mesmo na multidão todos estão na solidão da unicidade do ser, mas que não há nenhum problema em estar só, pois é neste tempo em que as fertilidades são possíveis desde que se baseie nos sonhos e projeto, caso contrario a ansiedade tomará conta e a decadência é certa e se refugiaremos nos calmantes ou qualquer coisa que faca perder de vista um possível caso de amor consigo mesmo, e este não é o caminho do encontro de si e sim o aumento da distancia de seu possível reencontro, é necessário sair da caverna e ver que o dia é composto por um sol e não por um eterna noite escura que imaginava ser dentro da caverna, olhe em volta e se admire a beleza de viver (da vida) e veja que o amor sempre tem a porta aberta e que a primavera só é possível se tiver mãos para semear as sementes no inverno e deixar-se se encantar com sua ousadia na primavera das flores e isto só é possível se deixarmos as inúteis preocupações de lado e enxergar um futuro certo e cheio de vida em nossas vidas, então é hora de tomar posse de si e não deixar se ludibriar por entorpecentes, não tema em buscar o desconhecido que se encontra em si e nos seus projetos, mergulhe neles, pois o que vem do coração é sempre bom e cultive o amor e veras que no seu coração não há lugar para a ansiedade e sim para os sonhos, pois o que você quer é aquilo que pensa e faz, coragem e não desista e muito menos se entregue a dor, por que esta logo passa, e reaja e não se torne tirana de si mesmo, e sim senhora que sabe delinear bons pensamentos em seu coração, pois eu sei que você e eu pode mais, muito mais!!!!!!!!!
O desafio é olhar com amplitude e ver que cair não é o tudo e que levantar é processo que nos faz crescer, olhe para o lado, dilate sua visão, veja o horizonte e administre a dificuldade, e aprenda que o coração fica leve, mesmo que achamos que estamos a viver a pior coisa do mundo, há calvário bem maior e que nos mostra que não deve desistir e através deles compreendemos a vida, abrimos o horizonte e na confiança de que não desistimos, pois sei que você é maior que a tempestade e sei da capacidade que tens para alcançar a felicidade, só basta adquirir uma visão alem dos problemas e enxergar que por detrás da relva existe uma primavera a tua espera e um futuro que necessita de suas mãos.
Transforme o significado da dor em sabedoria. Sabemos que a felicidade verdadeira e integra só extraímos do sofrimento, como a dor no parto, dificuldades superadas no cotidiano (estes são sofrimentos certo e que contem aprendizados, pois se fundam na realidade), etc. é necessário seguir adiante e não parar no calvário, pois a dor e o sofrimento é apenas o processo para alcançar a felicidade, e se formos honesto conosco mesmo, concluiremos que para as coisas boas da vida (como o amor que passa o tempo todo pela dinâmica do sofrimento, pois o eu e o tu cuidando-se mutuamente necessita de melhoramento e um ajuda o outro) nada é fácil, mas não podemos parar e ficar a reclamar e lamuriar, dizendo que é impossível, não!!! Devemos seguir adiante, caminhar e ver que o bom nesta vida se encontra no esforço, mude o discurso e veja que é possível e de passo em passo, veremos que o sacrifício antes visto, passa a ser superado e isso exige disciplina, é necessário se abdicar do habitual e sair daquilo que acomoda, confiar em si, mover-se, tendo consciência de que nossa essência se constrói nos gestos cotidianos até então semeado, e não deixamos nos enganar, achando que as batalhas cessam, pois sempre há algo a modificar em nós (não somos perfeitos, somos humanos, então devemos nos humanizar) sendo a construção continua, e desse “cuidar de si” para poder aprender que o calvário é passageiro, mas o que dizes seu coração é eterno e dentro dele o amor (a vida, amigos, família...) que se fortalece ante a tempestade, como a semente que ousa se modificar no sofrimento, mas não desiste, persiste no seu cultivo e verás que extrairá do seu esforço de não se entregar a dor, frutos doces, saborosos e flores com mais suaves dos perfumes. Então supere-se! Desbrave sua potencia, pois o verdadeiro resultado não se encontra nas facilidades, rapidez e sim na maturação que exige certo tempo, e isto faz a diferença, pois o fundamento saudável exige tempo e coragem e como o ouro que passa pelo fogo, que tens de melhor ficará, tenha calma contigo mesmo, eu sei que não é fácil e que em meios as escolhas todo cuidado é pouco, segui adiante sem olhar atrás e viva cada dia e nada mais e lembre-se que tu tens as chaves das tuas escolhas, só você pode abrir ou fechar caminhos e diante dos desafios é preciso tentar, e tem calma e por mais que seja difícil navegar ante a tempestade, saiba que ela passa e o que fica o aprendizado para o cultivo das flores, pois é preciso saber recomeçar e mesmo nas derrotas há um motivo para lutar, pois é no conflito é que a vida faz crescer e o que as verdadeiras pessoas que a amam pode oferecer um amor sem aprisionar e todos nós devemos nos encontrar, e sei que o amor só é amor se passa pelos campos da dor e ela só nasce nos limites dos seres que quando ama ultrapassa a ótica dos contrários e vai adiante, muda, poda se necessário e o amor começa em nós, e só assim podemos saber recomeçar a todo instante e ver a vida em tons reais.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Poder até nao mais poder... Poder e a violencia.

O poder é reflexo do consentimento de muitos, onde a maioria se submete a um individuo que portará a administrar os interesses gerais, e em relação a autoridade, esta só é possível com o respeito dos demais, pois o poder que se materializa em sua conduta, levará ao ato real de conduzir o que interessa a todos, tendo forca para prosseguir tal intento sem o uso da violência, enquanto o poder é constituído pelo consentimento de muitos dentro do contexto político, a violência de certa forma age em menor numero, porem tendo eficácia através de sua característica coerção e seus instrumentos. E se a obediência (ordens não acatadas) não é possível, um governo pode estar munido dos instrumentos de violência, mas só os instrumentos se torna sua luta vã e isto denota que o poder necessita do consentimento enquanto a violência de seus instrumentos, mais só sendo realizáveis se aprouver a todos a consentimento do exercício do poder. Como exemplo a guerra do Vietnã, onde camponeses detinham instrumentos de violência quase inúteis, mas que através de sua organização, mostrou ser mais poderoso que o Estados Unidos, logo o poder é a parte essencial de um governo, mas a violência só é um recurso usado em ultima instancia, e apesar da violência estar ambos os lados do conflito, somente aquele que tiver o poder ao seu lado é que vencera e que a violência já demonstra um sinal de fraqueza e uma possível mudança, mas quem da o veredicto é o poder.
O poder é reflexo do consentimento de muitos, onde a maioria se submete a um individuo que portará a administrar os interesses gerais, e em relação a autoridade, esta só é possível com o respeito dos demais, pois o poder que se materializa em sua conduta, levará ao ato real de conduzir o que interessa a todos, tendo forca para prosseguir tal intento sem o uso da violência, enquanto o poder é constituído pelo consentimento de muitos dentro do contexto político, a violência de certa forma age em menor numero, porem tendo eficácia através de sua característica coerção e seus instrumentos. E se a obediência (ordens não acatadas) não é possível, um governo pode estar munido dos instrumentos de violência, mas só os instrumentos se torna sua luta vã e isto denota que o poder necessita do consentimento enquanto a violência de seus instrumentos, mais só sendo realizáveis se aprouver a todos a consentimento do exercício do poder. Como exemplo a guerra do Vietnã, onde camponeses detinham instrumentos de violência quase inúteis, mas que através de sua organização, mostrou ser mais poderoso que o Estados Unidos, logo o poder é a parte essencial de um governo, mas a violência só é um recurso usado em ultima instancia, e apesar da violência estar ambos os lados do conflito, somente aquele que tiver o poder ao seu lado é que vencera e que a violência já demonstra um sinal de fraqueza e uma possível mudança, mas quem da o veredicto é o poder.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carta destinada para uma amiga...

Você teme tanto a opressão dos outros em si que acaba sem querendo tornando-se opressora de si própria, desacreditando dos seus sonhos e de certa forma deixando a opressão de si própria, tirana de seus sonhos, enterrando-as sem ao menos tentar, que opressão você mais teme o exterior ou interior?? Quem teme realizar os sonhos vira escravo do pessimismo, acreditando que a preguiça e o comodismo, “estabilidades” tão sonhada pelos capitalista consumistas em serie seja atrofiadora daquilo que acredita mas não realiza, e como diria a musica do rapa “a minha alma esta armada e apontada para cara do sossego e paz sem voz... não é paz é medo!” e além do mais, acreditar que com o passar dos anos ficamos mais velho isto é a pior mentira! Aqueles que não sonham se tornam velhos, estes sim, mas aqueles que decidem enfrentar a realidade e desafia-la a cada instante nasce, um velho morre e um outro nasce, crescimento como o velho é a semente, mas que se torna a todo e cada crescimento uma novidade de potencia, nascemos o tempo todo, mas o tempo do comodismo e da covardia nos engana e nos faz com que se estabilizemos, deixar como esta, dizendo não as novidades, encarcerando sua sede de ser, vendendo a liberdade por migalhas de segurança que enterram os sonhos, pois teve medo de ousar. Saímos do ventre de nossas mães porque necessitaríamos de oportunidade para crescer, fomos expulsos do mundo que nos garantia tudo e depois crescemos e porque crescemos? Questão de vida, do saber viver, pois se nos continuássemos no útero de nossas mães morreríamos todos, pois para o verdadeiro amor é necessário expulsar para fora o que então estava acomodado para então poder crescer, amor que nasce do limite que se transpassa a todo instante,e agora? Nascemos, deixamos que o mundo novo que não é tão aconchegante como o mundo antigo venha ou morreremos na velhice do útero deixando os sonhos e o sonhador morrer? Velho é aquele que não se descobre a todo instante e novo é aquele que a todo instante descobre o mundo novo: os sonhos que não envelhece mas que se estabelece a cada chão conquistado e é isso que importa, sofrer é amar e amar é se delimitar, conquistar espaço de um mundo que só cabe aos sonhadores conhecerem e aonde esta o novo? A velhice é uma questão de hábitos e não de anos! Pois metade de nos é o que já esta estabelecido, mas a outra é o que há de ser, o mundo novo, e para nascer deve destruir o mundo antigo, deixa-lo no seu lugar: na lembrança, pois a outra metade deve ser buscada a cada instante, o mundo velho é como um ovo, é preciso quebra-lo, para poder conquistar o mundo novo que é além, conquistar o espaço que permeia além do ovo, e como fica? Ficar no ovo ou sair dele? Se acomodar ou ousar? Quer se libertar do terreno monótono? Então seja concreta e realize seus sonhos, lógico que essa decisão se faz no mundo real, mas que o mundo abre alas a aqueles que sabe onde vai, não tem fim, é algo que vive, não apenas existindo, mas a cada momento vivificando seu ser, tornando-o mais humano e menos pragmático, deixando de ser mesmice, para ser o que há de ser, sonhar é a meta que nos traz o caminho a ser feito, porem na realidade se desestabiliza e há de ter coragem para chegar aonde o coração sempre quis, por isso que poucos vivem, e muitos como a massa perde sua identidade em troca de migalhas existenciais, vendendo seus sonhos por nada, viver é arte de poucos!!!! E há também aqueles que acham que atuam, porem não atuam, tornam seus sonhos utopias e fazem o outro acreditar que ele é um sonhador que realiza, é estes que põem aos céticos os sonhos a baila, pois não põem na pratica o que dizem querer ser, mas não se engane o que realmente atuam na sua existência são concretos e se constrói a todo instante, não deixando que os devaneio que paralisam os sonhos apenas nas idéias torne-se utopia, é de concretude é que se objetiva o sonho e cuidado com os dom Quixote, que lutam contra muinhos de ventos, no entanto não sabe sonhar na concretude, querem dizer aos outros que sonham, mas ficam por isso mesmo, os verdadeiros sonhadores não se importam com quem os possa machucar e muitos menos com aqueles que os escutem, pois sua autenticidade constituem em si mesmo, fazedor de sua própria historia, não precisando provar nada para ninguém, pois a realidade silenciosa já diz tudo. Não é só de palavras que o sonhos se estabelecem é na ação humana que permanece, pois o ponta pé inicial pode ser teórico, dentro da psique, no entanto do que vale a teoria se não por em pratica? Falar qualquer um fala, mas poucos fazem, esses são autênticos, autônomos, sabem o que quer, não vendendo seus sonhos e muitos menos teorizando nas desilusões, pois a busca do ausente se torna presente, e os sonhadores tem fome de futuro, e para isso choram, sorriem, jogam o jogo da vida e são os únicos a saber como o jogo realmente funciona, é no conflito que crescemos, amadurecemos e se tornamos a cada instante um novo ser, velhice é para os acomodados! Deixar o palco sua vida para que os outros controlem é se alienar, desacreditar e enterrar seus sonhos, os sonhadores sabem que não é a vida que nos leva, mas nos que a conduzimos, dirigimos o espetáculo, atuamos nele e sabemos com toda consciência que o jogo da vida é de verdade, mas não recuamos, atuamos com forca e coragem, seguindo adiante sem olhar para trás, pois olhar para trás é saudosismo, é tornar-se pedra, parar no caminho para remoer o que já foi e não pode ser, os sonhadores sabe que o novo assusta, mas mesmo assim nos instiga a desbrava-lo, é fome daqueles que sentem suas vidas que já foi saciadas, mas que agora precisa se alimentar com o que esta crescendo, que colheram e saboreiam esta nova etapa aqueles que tornaram seus sonhos em realidade, utopia? Para acomodados e dom Quixotes! Para os que sabem viver suas loucuras é realidade que nos faz ser a todo instante novos, não pretendo apenas dizer, quero fazer, não quero desistir, quero insistir, persistir, continuar mesmo que muitos não entenda esta “loucura” não importa! Deixem que ladrem, façam o que quiser, enquanto faço parte de banda da vida que passa e os que falam suas opiniões ficam.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Palavras sinceras destinadas as mulheres...

Que as mulheres em sua conquistas ate hoje conquistada a sangue e suor, nao queiram serem iguais aos homens, nao somos bons exemplos, que sejam o que suas essencias clamam e nao belos prototipos enlatados do imaginario masculino, que se valorizem e saiba cultivar suas conquistas e seus espaços, que consiga ser o que sempre sonharam e que seja o diferente, aquilo que compoem suas cancoes de vida, e que deixem os versos e letras dos toscos homens que nao conseguiram compreender a riqueza feminina e que as fizeram escravas das loucuras e insanidades de mitos do universo masculino. seja aquilo que és.