quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ecce Homo, eis o homem!


Descanse em paz pequenino! Tu és um herói!
A vida feneceu na esperança de um infante, para ser mais exato, nome dele é Aylan, tinha tudo para ser, entretanto potencia dizimada, alvejada que lutou até o ultimo suspiro na luta de (junto com seus familiares) novas oportunidades, em busca de um mundo melhor. Um refugiado de um caos que insiste em permanecer na África e oriente médio, rumo a Europa, e faleceu nas mãos do mar, recebido pelos braços de uma praia, infelizmente destino de muitos, poxa vida! É uma criança! Faz ideia disto... me sinto chocado, consternado, entretanto com mãos atadas a um poder pequeno, um grão de quase nada que nestas linhas resumem nossa impotência diante dos fatos. Pensei no meu filho, se tivéssemos na mesma situação, o que os pais desta criança sentiu, estão vivos?
Lutamos pouco, muito pouco, pelo próximo, estamos alienados e obcecados em garantir o “nosso” e mais nada, queremos saber de ganhar, ganhar, ganhar!!!... nosso limite é do tamanho de nossa incoerência e quando fazemos algo, estampamos a “meio mundo” que somos “bons” “interessados nas causas sociais”, porem revestidos desta mascaras, observamos o obvio: nossa fragilidade! Não crescemos e nos habituamos com esta condição, não pensamos rigorosamente, aceitamos tudo dizendo “amem” e se reclama, só reclama e nada mais... direitos individuais e nada mais, e quanto ao próximo? Se não for em nossa volta sequer tomamos para nós a dor do outro e se tomamos, apenas de modo passageiro! Como num programa de televisão, encenamos, choramos e depois? Voltamos a nossa mediocridade cotidiana... Esquecemos de ser cidadão do mundo e lutar por direitos iguais, nem sequer interessamos por assuntos políticos locais...somos apenas meros consumidores fanáticos, ávidos a querer tolices! Embarcamos e desembarcamos em nosso “bem estar”, e somente. Isso é uma critica destinada a todos nós! Uma criança faleceu no outro lado do oceano, já não esta mais entre a gente e o que fazer? Debater ideias para buscar solução. A união europeia faz isso, mas pautado apenas em seus interesses, que é conter o números de estrangeiros em seus limites. Cede auxilio aos sobreviventes, porem tais atos “bondosos” é apenas para rotular sua apática e tímida ajuda, dando pra entender de que não são omissos a terceiros. Mentira! Falácia! Muitos morrem enquanto lideres de grandes potencias só veem como números de uma estatística fria e gelada. Está na hora de se mexer, se não podemos mudar o mundo, devido ao nosso poder restrito e minguado de decisão, podemos ensinar nossas crianças de que a união faz a força e temas importantes para a humanidade não devem ser deixadas de lado, como também buscar solução dentro de nossas comunidades para que nossas atitudes seja forte e com vigor, pois se deixarmos os políticos decidirem a torto e direito, cederemos a barbáries catastróficas, como este que mencionamos...quantos meninos falecerão por culpa de nossa omissão? Perderemos nossos filhos? Queremos isto? Não! Então nos mexamos pra que não seja tarde! Sou educador e primeiro mestre do meu filho, quero mostrar em exemplos o quão é importante olhar para o próximo, pois reflete a condição de quem somos em ações, pois somos aquilo que fazemos para mudar o que fomos e juntos podemos melhorar a condição humana, se em cada habitat, casa, comunidades, ou seja, nichos de vidas isto seja professado com fé, pense bem, poderia ser meu filho, o seu...e ai, e agora? Eis o homem, ecce homo!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015


Aos poucos me lapido/ Formo meu ser/ Em uma das múltiplas possibilidades/ Potencia segundo Aristóteles/ Semente poderá ser arvore/ Ato realizado nos limites da liberdade Ou seremos somente LiVrE ArBiTrIo???/ não sei, só se que existo./ no tempo, na memoria, no devir.../ sou incógnita com o tempo respondido/ sou memoria do que já escrito está/ sou devir do que ainda não pode ser/ mas destas realidades sou imperfeito/ seria cópia algo mais audacioso e completo?/ Platão me deixa confuso, exausto.../ deixo de seguir modelos ou heróis/ vivo os instantes / mas às vezes... às vezes a solidão me dói/ ruim sensação que nasci só/ morreremos sós/ e entre nascer e morrer lapidaremos o pó/ deixaremos o perene causar e como fogo deixar-se consumir no meio desta palha/ na qual a fênix renascerá/ metamorfose dos instantes/ aos poucos me concretizo/ com a taiadeira me moldo torço-me e contorço/ faço um exercito de um homem só/ capaz de construir entre as solitudes/ companhias no tempo/ antes que acabe/ deixe que tudo se transforme antes mesmo de ser átomos decompostos partilhando vida com outra vida família, um doce sonho./ suave canção de ninar fazendo esquecer-se do tempo pedaço eterno/ do que engendrará um futuro sem nós tornando estatua perfeita do que um dia foi e não mais será/ assim estamos condenados/ A ser, a ter e deixar! só deixando pedaços eternos de amar...eis o único legado lapidado a ficar: o amor!

sábado, 16 de maio de 2015

Créditos na imagem.


Arte e Ciencia.

Relação entre arte e ciência.

Primeiro fato que podemos entrelaçar entre ambas fontes que expressam o humano em conhecer o mundo como é e como pode ser, é a relação de que estão na historia e possui sua própria historia, além das características que permeia o conhecer e imaginar, pois o cientista chega a um certo ponto de sua pesquisa onde a imaginação deve fluir para que possa seguir adiante e também o artista deve conhecer a realidade para poder realizar seu trabalho tanto na estrutura do mundo quanto na criação de “outros mundos”.
Logo o que há é uma relação de ambos que são separados por uma camada fina de realidade, pois para haver purificação e prosseguimento de cada um, deve haver partilha entre ambos, pois um exacerbado extremo de acreditar que ambos são tão distintos que não se identificam é pura ilusão, pois como Einstein salientou sobre a importância da imaginação, já que para elaborar a sua teoria da relatividade tivera que emprestar de outras fontes um mundo além do aparente e obvio, já que sem isso seria impossível chegar a conclusão que chegou.
Seria como uma área controlasse a outra por meio de suas características, estabelecendo um meio termo, pois os extremos de um fundamentalismo cientifico mecaniza um mundo que tem “alma” e no extremo da arte o desencontro de um possível conhecimento exterior desta “alma” mundana, entretanto vale ressaltar que um complementa o outro, pelo fato de que a ciência não é detentora de todo conhecimento e a arte não é toda imaginação, logo dependendo de se relacionar ante o tempo, já que nem todo saber é uma ilha e sim um emaranhado histórico onde cada área tem sua contribuição a outra e assim ciclicamente, apesar de haver ante a historia ideólogos defensores da unicidade, conservando um totalitarismo oligárquico tanto cientifico quanto artístico, no entanto existe os democráticos que sabem que só há historia se não houver exageros, pois o que movimenta o mundo não é uma área do saber e sim todos os saberes que nos leva a conhecer o mundo e sua interioridade encontrada no ser humano e que estabelece sua forma de se expressar aos conhecimento, já que a ciência é um conhecimento racional mas que não exclui a imaginação e a arte é um meio do ser humano de gritar entre a grades das informações (que nos desinforma) que queremos se libertar.

Brasil eterno deja vu? (Caricatura de um povo)


Sensação estranha, mas o Brasil parece derrapar sempre quando esta prestes a alçar voo (Progresso: era Getúlio Vargas/ decadência: Era regime militar-era collor--- Progresso:era Itamar Franco, FHC, Lula/ decadência: era Dilma, Renan, Alckmin, Richa etc... enfim boas e mas gestões). Desde 1500 sendo roubado, até ai nenhuma novidade, estamos aptos a levar porrada sem revidar, verdadeiros carneiros que não se transformam em leões, acreditando sempre nas promessas que nos seduzem, fazendo-nos acreditar que o futuro do "Pais do futuro" enfim chegará, políticos oligárquicos, num regime de "café com leite" sempre alternando o querer mais e mais e mais...etc.. pagamos sempre caro por não termos autonomia e nem ao menos interesse de pensar sobre politica. população infante, acostumados em crer nas fabulas ditas em época de eleições, ficamos cômodos e parado sem nenhum movimento, fazem o que querem, usam e abusam do povo, gastam dinheiro publico a torto e direito, corrompe instituições a qualquer custo, esbravejam discursos falsos no qual sempre caímos e nada fazemos, no máximo berramos como criança, o "gigante" não acordou, apenas abriu os olhos e tornou a dormir e sedados vivemos apenas para dizer "sim,sim!!" e o que acontece? nos sugam, dinheiro que vai e nem volta, pagamos caro por nossa omissão e no futuro não dá pra crescer esmolando migalhas de políticos sem nenhum interesse no desenvolvimento do povo, visando somente deles, dos patrões, enfim, dos opressores que nos oprimem e nos espremem até o bagaço. Triste diagnostico, mas esse é o nosso auto retrato!