Lembranças? Devaneios? Esperança? Não sei...

Era inverno, seus lábios tocavam o meu, toque gelado que aquecia meu coração, faz um longo e tenebroso tempo, porém vivo em minha memória insiste em perseguir meu ser, como se fosse fácil a fênix renascer...mas trata-se de um mito...nada mais...algum nobre romântico em um tempo ido, insistindo em perdurar algo perante a eternidade...de certo modo conseguiu...talvez seja o que esteja fazendo...tola lembrança que vive em mim e isso basta...nada demais.

Luta diária

Enquanto o tempo passa, o fruto amadurece, o ninho já não é ad-eternum, é somente um ponto entre outros, paradas que não exalam certezas, porem geram aprendizados, e como eterno aprendiz, cabe a cada um o momento de partir e recomeçar, e saber que o conhecimento é continuo, árduo, constante, e que não há como deter a sabedoria, não há! Parece-nos abstrato, intocável. Deve ser por que não abrimos os olhos e percebemos que esta ali, no horizonte, na caminhada, nos passos e nos sois que insiste em nascer. Cada coisa no seu tempo e lugar, todavia não cabe mensurar a medida exata, pois com os olhos perenes o tempo parece rodopiar nesta pequenez de acharmos que sabemos algo. Ignorância? Ego? Prepotência? Deem o nome que quiser. Mentiras sinceras atropelando tudo pela frente, tornando-nos intocáveis, muitas vezes machucamos quem deveríamos amar, enquanto desconhecidos tem o melhor da energia pulsante do eu, que em tempos incógnitos anda na dúvida empobrecida, aquela qual não quer germinar, só sufoca, e entre subterfúgios, esgotamos as máscaras, sombreamos a realidade, escondemo-nos o que poderíamos ser e fazer de melhor. OBS: Não leve tudo a sério nas escritas acima, aprenda a indagar, questionar, pois nem sempre são vãs as tentativas, tente outra vez e ouse amar.