domingo, 3 de junho de 2012

Critica a educaçao de fachada


A educação tóxica que cria o analfabeto funcional, com um ensino deficiente, abarca a exploração do homem pelo homem, e os opressores ainda ditam a moda do inferno e desde 1500 os verdadeiros ladrões seqüestraram os negros para os cativeiros da babilônia colonial, e hoje escravizam bolivianos na maquina de costura, são falsos moralistas protegidos pelas suas animalidades e como diz Eduardo do FC: “te querem pobre a analfabeto, pois os pobres não alfabetizados não questionam o ritmo abusivo das linhas de produção, não fiscalizam parlamentares e muito menos conseguem decifrar as raízes dos dramas que seqüestram a sua gente a gerações” . Criticar o sistema vigente só pelo simples criticar é um ato de idiotice, deve se criticar o sistema para dar voz aos sem voz, para que possamos ver a realidade além do que nos pintam, em buscas de melhorias, então a critica feita não deve ser só manifestação da indignação humana, isto é apenas o passo inicial e não se deve parar nela, deve colocar em ação os planos para a mudança (para melhor) do mundo, pois o mundo é grande, a gente é que o faz pequeno... e a educacao é a palavra chave. E deste modo, partimos com a pedagogia da autonomia de Paulo Freire que é um dialogo freireano com os docentes, dialogo de professor para professor, pondo a prova o ato docente, sua eticidade, seu comprometimento na formação de um aluno inquieto, consciente, tornando questionador de si e do mundo que o cerca, deste modo, encorajando os professores a uma educação humana, formadora e integral do ser humano, não apenas forjando os alunos para o “mercado de trabalho”, como também para sua vida e a vida humana da humanidade que transcorre na dinâmica do dia-a-dia, sendo um dialogo de comprometimento das ações educativas, que culmina numa tomada de posição progressista, cuja qual não se submete ao determinismo, ao fatalismo, pois sua ação é libertadora dos grilhões do conformismo atuante na educação tradicionalmente bancaria, pelo qual submete os alunos ao sistema de memorização e aceitação passiva dos conteúdos depositados pelo professor clássico e tradicional, e diante disto, cada linha lida na pedagogia da autonomia, é feita um choque de provocação aos professores, deixando-os deslocados, como estranho no ninho, fazendo-nos inquietar com nossa pratica de ensino, para que possamos verificar nossas ações educacionais, cuja a mudança das praticas educacionais é necessária para realizar uma educação eficaz e humana, devendo reconhecer os alunos inseridos dentro do processo educacional, na perspectiva de que lidamos com gente e não com coisas, e é deste modo que a pedagogia da autonomia vai clarificar nossas mentes para uma educação cuja finalidade é a formação transformadora que desenvolve educador e educandos.

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