terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Breve reflexão sobre a mulher e a busca da sua identidade.

Dentro desta brevidade que não pode deixar de ser ressaltada e sim refletida e se possível debatida, por via encontramos-nos em um solo ainda onde os fundamentos estão aparecendo, que fundamentos são este? A subjetividade feminina.
Durante séculos o que se predominou e ainda predomina é uma cultura patriarcal, onde o homem é o responsável pelas principais atividades cotidianas que envolve as macro atividades (política, cultura, economia, o social, etc.) e as micros atividades que apesar dos atos ser realizado pelo ser feminino, o que impera são as ordem masculinas, machista não acha? Pode ser, mas se quisermos mostrar a realidade e seus porquês, não devemos esconder nada debaixo do tapete, devemos realçar toda forma expressa na historia humana, onde o patriarcal sempre ditou sua ditadura, melhor dizendo, ditadura machista.
Em tudo que cheira estrutura organizadora do mundo, de fato leva-nos a sempre caminhar com as normas de homens e não porque as mulheres? A pluralidade nunca foi bem vista aos olhos de sectários, pois o domínio e o interesse de minorias ainda impera, promulgando os preconceitos a massa, e estas aceitando e acatando o que lhe és dito.
O homem em toda sua estrutura histórica, sempre usurpou e deturpou o sexo feminino, destinando as mulheres atividades secundarias, sendo que também, as mulheres deixaram as premissas masculinas darem rédeas as situações humanas, raro encontra-se dentro do processo histórico, mulheres que se destacaram nas diversas atividades humanas, como a filosofia, a política, os meios culturais.
Porem cenário cotidiano, ao qual vivenciamos, a ruptura de tais concepções sobre qual é o papel da mulher na sociedade tem ampliado e transformado, pois a voz feminina ecoa aos quatro cantos do mundo e cobra o que é de direito: estar em pé de igualdade com o homem nas diversas atividades humanas. O silencio e as omissões são correntes que há tempo se afrouxaram e se quebraram, graças as lutas femininas pelos seus direitos.
Mas ainda hoje, os homens tentam ou ainda não entenderam, calar e reprimir a liberdade feminina, isso é explicito nos preconceitos aos quais as mulheres sempre tiveram que enfrentar, além da repressão violenta (seja velada ou declarada) onde as mulheres são objetos do desejo masculino, fazendo-as se expor aos riscos de saúde para adentrar no perfil do imaginário masculino (a moda é um exemplo), também nas questões que se insere aos relacionamentos, onde a mulher muitas vezes é tida como objeto de posse, aonde como uma espécie rara, que só pertence a um único “dono”, no qual não se respeita, ou objeto que você usa e joga fora depois de ter prazer.
Entretanto a conclusão que se deve chegar é de que o homem nunca compreendeu o muno feminino, pois sempre o reprimiu e sua opressão é medo, pois na verdade nós homens sempre tememos sobre a potencia da mulher de ser, na tentativa de escraviza-las perdemos nossa oportunidade de partilhar um mundo mais rico, com maior sentido e clareza, por isso cada passo conquistado pelas mulheres é uma luta, já que ainda resistimos a abertura aos direito a todos sem exceção, afinal, conseguiremos e alcançaremos a visão de que o homem e a mulher tem as mesmas possibilidades existenciais?

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