quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Manifesto nos limites do sofrimento canino.

Há uma problemática que traz um grande problema que afeta a todos nós, que é o abandono de animais.
Se acharmos que esse problema não é nosso, então agimos com mesquinhez, porque é um problema social e que envolve a todos, que caminha infelizmente com a nossa falta de inconsciência diante da dor dos animais, sendo que eles sofrem no silencio e não há ninguém que os defenda? Chega de hipocrisia, é hora de no mínimo se conscientizar para se sensibilizar, e depois agir, já que depois de reconhecido o problema, deve ir em busca de uma solução, ou sendo necessário amenizar o sofrimento dos animais que tem a capacidade de sentir e ser sentido.
Os benefícios que um animal traz a vida humana são muitas e a eles devemos se mover em prol de uma vida que vai alem da sobrevivência (não fazendo apologia aos excessos), porque não é só de alimentação e moradia que eles necessitam, vai alem disto, como carinho e dedicação, e bem sei que esse carinho será retribuído, movendo o mundo animal e humano (que difere apenas na capacidade racional) então vamos ao problema!

O abandono.
A origem do sofrimento animal, principalmente visível nos cães de rua (é neles que focarei) é a falta de consciência do dono sobre as necessidades fisiológicas do bicho, tendo a crença e opiniões como guia (ou seja, a ignorância), assim não buscando o conhecimento sobre o dia-a-dia do animal, achando que o cão tem síndrome “Peter pan”, ou seja, nunca vai crescer, e depois que cresce... Ou achar que qualquer lugar é lugar para o animal dormir, achando que nunca vai ter necessidade de um ambiente propicio para viver (habitat), alem dos maus tratos que o bichinho recebe, achando que esse é o meio de educar um animal e das precariedades de subsistência em terrenos baldios e por fim nas ruas, sendo este o fim de um animal que não teve sorte de ter um dono consciente.

Solução de uma parte do problema: consciência.
E é esta conscientização que soluciona uma parte do problema, cabendo por total responsabilidade ao dono, e se não garantir uma vida com condições mínimas ao animal, ele deve ser punido, mas como puni-lo se a sociedade hoje encontra alheia a causa dos cães?
A solução é unir aqueles que se sensibiliza com a causa dos cães abandonados e conhecer a realidade local, percebendo a realidade do problema e buscar meios de sanar e indo na busca do saber das condições que um animal deveria viver, já que é um animal domestico que necessita da tutela humana.
Sendo compreendido a realidade, o segundo passo é planejar, analisar, e para o custo inicial (que vai da boa vontade) deve envolver palestras de conscientização nas escolas e também na sociedade em si, informando os transeuntes com panfletos, mas você poderia me dizer que isto gera gasto, e sei que gera, mas relevante a mais este problema a questão é: como engendrar dinheiro para que isso seja realizável?

Gastos e como sana-las.
Primeiro que deve ter um grupo (se não tem precisa formar) que auxilie a s.o.s (que já existe em sertãozinho) e buscar parcerias com as empresas e comércios que queiram e que se interessam pela causa, e no meio social, o bazar seria o mais acessível, alem de possíveis eventos (no qual o grupo participa e prol da causa), e nisso teria um caixa responsável pelo dinheiro arrecadado ou para maior segurança o deposito na conta da ONG (s.o.s).


Parte dois: efeito do abandono e a dificuldade da adoção.

Além da condição em que vivem a mercê da sorte, há uma serie de fatores que dificulta a adoção desses cãezinhos sem dono (alem da opção pelos novinhos, deixando os velhinhos sem nenhuma consideração, alastrando o sintoma preconceituoso), como o aumento dos cachorros que nascem no relento das vielas que se junta com os abandonados. E no meio deste contingente a única solução que o governo dá é a castração, porem não resolve o problema dos que vivem na rua, que precisaria de um lugar para morar, (sem considerar aqueles que têm donos, mas vivem como se não tivessem), pois do modo em que estão jogados pela sociedade não dá, porque não há tratamento adequado (vacinação, alimentação, banho, etc.). Sendo supervisionado por um responsável que saiba cuidar.

Uma possível solução.
Seria necessário (além da infra-estrutura que a S.O.S oferece, mas que não tem lugar para abrigar tantos cães) ir e busca de um terreno que possa ser doado, depois de conseguido construir as casinhas ou um lugar cercado dentro da propriedade (nisso a S.O.S pode fazer penso eu) e caso precise dos materiais, um programa (campanha) de doação seria necessário, assim como todo sistema de alimentação, cuidados higiênicos e manutenção do local, que gira em torno da boa vontade daqueles que acreditam ser possível a mudança.
Agora isto só é possível se estiverem aptos e empenhados a tal empenho, que exige esforço e dedicação, tendo que potencializar os meios dinâmicos, para que (no mínimo) amenize o sofrimento dos cães de rua. E assim se conclui estas idéias (que além do papel é preciso por em pratica, caso contrario é rios de tintas são em vão) que parte da conscientização, auxiliando a ONG já existente, assim mobilizando a sociedade, constituindo essas bases na mudança, unindo forcas que são primordiais para o desfecho dos ideais que giram em prol dos cães.

Sem mais.
Rafael Rosa

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